Em cada grupo de dez brasileiros que pagam financiamento de veículos, aproximadamente sete também têm outras dívidas com compras parceladas no cartão de crédito. O dado é resultado de pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), que aponta que 68% das pessoas que têm financiamento de automóveis também têm compras parceladas no cartão a pagar.

Analistas do mercado financeiro não esperam que a taxa básica de juros da economia, a Selic, sofra reajuste no ano que vem. De acordo com a pesquisa semanal Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central, o mercado prevê que a taxa se mantenha no patamar atual de 7,25% em 2013. Na semana anterior, os economistas ouvidos pelo BC esperavam alta de 7,63% da Selic para o próximo ano.

Dados do Banco Central mostram que o nível de endividamento das famílias com as instituições financeiras atingiu, em agosto, o patamar de 44,46% de sua renda acumulada nos últimos doze meses, o que representa novo recorde. A série histórica da autoridade monetária para este indicador tem início em janeiro de 2005.

A carteira de crédito da Caixa Econômica Federal com garantia de imóvel atingiu o valor recorde de R$ 4 bilhões de saldo em 25 de outubro, o que representa aproximadamente o dobro do registrado em dezembro de 2011, quando o saldo estava em R$ 2,07 bilhões. Nesses dez meses, o crescimento na quantidade de contratos foi de 120,4%, passando de 15,4 mil para 33,9 mil.

Os grandes bancos querem que o governo estabeleça regras para restringir a portabilidade do crédito imobiliário no País, mecanismo que permite ao consumidor transferir a dívida de uma instituição financeira para outra sem pagar novamente as taxas de empréstimos. No início desse ano, uma lei reduziu os custos de cartório dessas operações, que já poderiam ter saído do papel.

Para veículos com até dois anos de fabricação, a taxa máxima foi reduzida de 1,55% a.m. para 1,34% a.m.

O valor financiado pode ser de até 100% para veículos zero quilômetro. Já o prazo pode chegar a 60 meses para veículos com até cinco anos, e a 48 meses para os com até 10 anos.

O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira um novo programa de composição de taxas para crédito imobiliário que bonifica a pontualidade da conta salário. Para a aquisição de imóveis até R$ 500 mil, por exemplo, a taxa de juros foi reduzida de 10% para 8,9% ao ano.

O Ministério da Fazenda divulgou a estimativa do rendimento da poupança de acordo com possíveis variações da taxa Selic e a Folha preparou um tira-dúvidas sobre as mudanças na caderneta.