O que é um fundo de emergência?

Atualizado em 10 de Janeiro 2022
O que é um fundo de emergência?

Como criar um fundo de emergência?

Fundo de emergência é aquele dinheiro reservado para socorrer você em caso de imprevistos, como demissão, problemas de saúde e outros gastos inesperados.

Não é complicado criar um fundo de emergência. Com algumas atitudes simples você consegue guardar dinheiro de forma eficiente:

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Valor mínimo: R$ 30.000
Prazo: 24 meses a 240 meses

As condições se aplicam de acordo com as especificações de cada produto

  • Conheça suas receitas e despesas. Lembre-se de separar as contas fixas (alimentação, moradia, transporte) das variáveis (passeios);
  • Estabeleça uma quantia que deseja poupar por mês e separe o valor assim que receber para evitar de gastar;
  • Estabeleça uma meta de gastos semanais. O que sobrar desse valor pode ser incluso no montante que já separou para o fundo de emergência;
  • Esteja atento nas despesas parceladas (financiamentos, empréstimos e cartões de crédito). Num primeiro momento, gastos parcelados parecem pequenos, mas eles são significantes;
  • Dê preferência a guardar dinheiro para comprar à vista com desconto;
  •  Evite gastos desnecessários. Muitas vezes agimos por impulso na hora de fazer compras;
  • Registre suas receitas e despesas no papel ou num aplicativo para não perder nada;
  • Se não estiver sobrando muito dinheiro para investir, avalie a possibilidade de conseguir uma renda extra.

Qual a importância de você ter fundos de emergência?

Se você já passou por dificuldades financeiras e até se endividou para dar conta de todos os gastos, sabe a importância de ter uma reserva de dinheiro para usar numa emergência.

O fundo de emergência é aquele dinheiro que vai ajudar a segurar as contas numa fase de transição. Como é impossível adivinhar o futuro, ter um fundo de emergência é oferecer mais segurança financeira para não ser pego desprevenido.

Onde guardar o fundo de emergência?

Como estamos falando de valores que precisam ter liquidez, ou seja, precisam ser facilmente resgatados em caso de emergências, é preciso optar por investimentos que sigam esse perfil. Esse conceito é um pilar importante do tripé dos investimentos, pensando em como investir de maneira geral. As principais características de uma aplicação adequada para a reserva de emergência, são: segurança, liquidez e baixa volatilidade.

As principais aplicações de renda fixa para a construção da reserva são:

  • Tesouro Direto Selic;
  • Fundos de Investimento com prazo de resgate curtos (D+0 ou D+1)
  • CDB com liquidez diária e rendimento de mais de 100% do CDI

Em todos os casos citados, os investimentos rendem ao menos a taxa básica de juros, a taxa Selic, que equivale aos 100% do CDI. Na prática, o seu rendimento vai render junto com os movimentos da economia.

Qual o valor ideal da reserva financeira?

O valor ideal da reserva financeira é aquele que cobre suas despesas mensais por 6 meses ou mais. Cada família tem prioridades e gastos específicos por isso, não tem como se basear pelos outros.  

Quais os objetivos de uma reserva de emergência?

O objetivo de ter uma reserva de emergência é assegurar sua sobrevivência de forma temporária, por 6 meses ou mais. Essa quantia de dinheiro também serve para cobrir gastos inesperados com saúde, educação e segurança. 

Quanto deve ser o fundo de emergência?

Um cálculo para estipular a quantia do seu fundo de emergência é multiplicar por 6 ou mais o valor mensal dos custos da família. E por que 6? Essa quantia serve para garantir um suporte de pelo menos 6 meses, que é um tempo de adaptação para você se adequar à nova realidade, buscar outra fonte de renda ou arranjar emprego.

Vamos a um exemplo prático:

Supondo que você precisa de R$ 2 mil ao mês para se manter com conforto. Neste caso, seu fundo precisa ser de 6 meses: R$ 12 mil no total.

Já se o caso da sua família é de um custo médio de R$ 4 mil, vocês precisarão de R$ 24 mil para garantir seis meses com segurança em caso de emergências.

No entanto, o número de meses de cobertura, o que é considerado “essencial” e quanto é destinado a cada despesa são decisões particulares a cada um. Sendo assim, o valor irá variar caso a caso.

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